Voto consciente pode ajudar a fortalecer a democracia.
A Associação Evangélica Brasileira, visando contribuir com o processo eleitoral em nosso país, elaborou, em uma de suas conferências algumas diretrizes para um voto ético. São diretrizes que podem impedir que o voto do eleitor seja manipulado, como muitas fezes já foi.
Reproduzo aqui estas importantes diretrizes:
1) O voto é intransferível. Com ele o eleitor expressa sua consciência como cidadão. O voto precisa refletir a compreensão que temos de nosso País, Estado e Município;
2) O eleitor não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;
3) Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político partidário;
4) Os líderes religiosos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
5) A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja cristã no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores ( o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
6) Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas da justiça e da verdade;
7) Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja;
8) Os votos para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo e nunca em função de boatos;
9) Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder e espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Abramos os olhos. 2012 é um ano extremamente importante para todos os municípios brasileiros. Participemos com ética e dignidade, fortalecendo nossa jovem democracia.
Reproduzo aqui estas importantes diretrizes:
1) O voto é intransferível. Com ele o eleitor expressa sua consciência como cidadão. O voto precisa refletir a compreensão que temos de nosso País, Estado e Município;
2) O eleitor não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;
3) Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político partidário;
4) Os líderes religiosos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
5) A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja cristã no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores ( o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
6) Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas da justiça e da verdade;
7) Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja;
8) Os votos para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo e nunca em função de boatos;
9) Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder e espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Abramos os olhos. 2012 é um ano extremamente importante para todos os municípios brasileiros. Participemos com ética e dignidade, fortalecendo nossa jovem democracia.
Divulgação/TSE
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